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AGERP apresenta plano de trabalho e nova coordenação do ATER Indígena em territórios Guajajara


O momento foi marcado pela escuta e pelo fortalecimento das relações institucionais entre a AGERP e os povos originários


01/08/2025 | Assessoria de Comunicação - Agerp


Foto - Reprodução Agerp


Na última semana, a equipe da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (AGERP/MA) percorreu terras indígenas próximas aos municípios de Grajaú, Barra do Corda e Jenipapo dos Vieiras, com o objetivo de dialogar diretamente com as lideranças dos povos tentehars/guajajara e krepumkateyê visando apresentar o plano de trabalho do programa ATER Indígena. A ação foi conduzida pela equipe técnica da Agência, sob a orientação da presidente, França do Macaquinho, e marcou também a apresentação oficial do novo coordenador estadual do ATER Indígena, o professor e antropólogo Anderson Augusto Serra.


As visitas se concentraram nas terras indígenas de Morro Branco, Bacurizinho, Geralda Toco Preto e Canabrava/Guajajara. Em cada território, os técnicos foram recebidos por lideranças comunitárias que conduziram os encontros em suas aldeias: na Terra Indígena Morro Branco, aldeias Sede e Bonita; em Bacurizinho, aldeias Bacurizinho e Três Pedras; na terra de Geralda Toco Preto, aldeias Sibirina, Lagoa Bonita e Geralda; e na Canabrava/Guajajara, aldeia El Betel.


O momento foi marcado pela escuta e pelo fortalecimento das relações institucionais entre a AGERP e os povos originários, reafirmando o compromisso do Governo do Estado com a implantação de políticas públicas voltadas ao conservação da diversidade biológica e cultural das terras onde vivem, levando em consideração as diferenças históricas, culturais, linguísticas, entre outras. A apresentação do novo plano de trabalho visa alinhar estratégias e metas direcionadas ao fortalecimento da agricultura familiar indígena, com base em práticas ecológicas indígenas.


A ação representou um gesto concreto de aproximação de políticas públicas governamentais, valorizando os saberes tradicionais, a autonomia e o protagonismo das lideranças indígenas. O novo coordenador Anderson Augusto Serra destacou, em cada diálogo, o desejo de construir uma atuação pautada “na valorização dos saberes originários e das práticas ecológicas indígenas que fazem aumentar, ao invés de reduzir, a preservação das florestas e das espécies naturais ameaçadas, na direção do cumprimento das metas globais previstas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ligados à ONU”. 


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