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Famílias rurais acessam políticas de inclusão social e produtiva com apoio do Incaper


​Essas famílias fazem parte das 400 atualmente acompanhadas pelo Fomento Rural em 45 municípios capixabas


26/05/2025 | Assessoria de Comunicação - Incaper


Foto - Reprodução Incaper


No Espírito Santo, um grupo de famílias rurais em situação de vulnerabilidade passou a ter acesso a programas sociais nos últimos meses, graças à atuação de extensionistas do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Elas não estavam inscritas no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) – porta de entrada para benefícios e serviços sociais – e foram identificadas por meio das ações do Programa Fomento Rural, iniciativa do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) em parceria com o Governo do Estado. 


Essas famílias fazem parte das 400 atualmente acompanhadas pelo Fomento Rural em 45 municípios capixabas. Algumas delas vivem em áreas remotas e sequer sabiam que tinham direito a benefícios sociais. Com o apoio dos extensionistas, foram incluídas no CadÚnico, o que possibilitou o acesso a mais direitos e ao benefício produtivo oferecido pelo programa. 


“Agora que estão cadastradas, essas famílias passam a ter mais dignidade e oportunidades. Além do acesso a políticas sociais, contam com apoio técnico e incentivo financeiro para desenvolver atividades produtivas no campo”, explica a extensionista Jacinta Cristiana Barbosa, que coordena a iniciativa no Incaper.


Segundo ela, o trabalho evidencia o papel social da extensão rural: aproximar as famílias do campo das políticas públicas, contribuindo para a superação da vulnerabilidade social e a redução das desigualdades. “É inclusão produtiva com impacto real na vida das pessoas”, reforça.


O Fomento Rural prevê a transferência de R$ 4,6 mil por família, em duas parcelas, além do acompanhamento técnico durante até dois anos. Com base em um diagnóstico elaborado pelos extensionistas, os recursos são aplicados em projetos produtivos — agrícolas ou não agrícolas — que ajudam a gerar renda e melhorar as condições de vida no meio rural, incluindo segurança alimentar e nutricional. 


Entre as iniciativas apoiadas no Espírito Santo estão hortas comunitárias, criação de aves, produção de leite, artesanato, aquisição de roçadeiras para prestação de serviços, implantação de sistemas de irrigação para cultivo de café por mulheres, além de projetos em comunidades quilombolas, indígenas e assentamentos rurais. A ação também tem alcançado o público jovem, incentivando a sucessão rural.

 

“A Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) pública executada pelo Incaper propicia que as políticas públicas cheguem onde mais se precisa, com a implementação de projetos responsivos e inclusivos quanto à diversidade de etnias, gerações e gênero”, frisa Jacinta Cristiana.


Algumas famílias beneficiárias já estão sendo inseridas como fornecedoras em programas de compras governamentais, como o Compra Direta de Alimentos (CDA), do Governo do Estado, e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).


“Esse é um exemplo concreto de como a inclusão produtiva se articula com outras políticas públicas, ampliando as oportunidades para a agricultura familiar e promovendo a inserção de agricultores e agricultoras no mercado institucional. Ao mesmo tempo, temos famílias comercializando diretamente em feiras livres e por meio de vendas porta a porta nas comunidades, o que contribui para movimentar a economia local e fortalecer os vínculos sociais no território”, complementa a extensionista.


Como funciona o Programa Fomento Rural


Para participar, a família deve residir em área rural, estar inscrita no CadÚnico e ter renda de até R$ 218 por pessoa. A seleção é feita por meio da mobilização de instituições parceiras, como o Incaper. Após a inclusão no programa, as famílias recebem visitas técnicas periódicas durante até dois anos. 


O benefício financeiro é pago em duas etapas: a primeira no início do projeto, e a segunda após a comprovação da execução da primeira fase. Os pagamentos são realizados pela Caixa Econômica Federal, por meio do cartão do Bolsa Família, Cartão Cidadão ou diretamente nas agências.


Coordenação de Comunicação e Marketing do Incaper
Felipe Ribeiro
(27) 98849-6999

comunicacao@incaper.es.gov.br


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