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Agraer protocola mais de 680 projetos do PAA Indígena na Seaf/Semadesc


A iniciativa fortalece a produção, a segurança alimentar e a autonomia econômica de povos indígenas em Mato Grosso do Sul


09/09/2025 | Assessoria de Comunicação - Agraer/MS


Foto - Reprodução Agraer/MS


A Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) protocolou junto à Seaf (Secretaria Executiva de Agricultura Familiar), da Semadesc, mais de 680 projetos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) indígena. A iniciativa fortalece a produção, a segurança alimentar e a autonomia econômica de povos indígenas em Mato Grosso do Sul.


O edital de chamamento público Semadesc/PAA nº 7/2025, lançado em julho, prevê um investimento de R$ 5 milhões, com alcance estimado em 35 municípios do Estado. Neste ano, a Agraer superou os números de 2023 — quando foram elaborados 563 projetos — registrando um aumento de mais de 20% na quantidade de propostas recebidas – o que totaliza 686 projetos.


Segundo a gestora do setor de agroindústria e compras públicas da Agraer, Denise de Miranda, os dados refletem o fortalecimento da produção indígena e o avanço da política pública em MS.



“Tivemos um crescimento expressivo, passando de 563 projetos em 2023 para 686 neste ano. Isso representa mais recursos circulando nas comunidades e, caso todos sejam aprovados, até 686 famílias indígenas poderão ser beneficiadas diretamente, cada uma com a possibilidade de comercializar até R$ 15 mil em alimentos. Esse avanço comprova o potencial produtivo dos povos indígenas e reforça a confiança no programa, que já faz parte da realidade de muitas aldeias em Mato Grosso do Sul”, destaca.


O PAA, executado em parceria entre os governos Federal e o Estadual, permite a compra direta de alimentos produzidos pelas comunidades indígenas. Os produtos abastecem instituições socioassistenciais e escolas indígenas, além de reforçar a renda e a autonomia produtiva local.


Para a gerente de Desenvolvimento Agrário (GDA) da Agraer, Izabel Cristina Pereira, o Programa é uma política pública exemplar pela sua capacidade de unir esforços e garantir resultados.


“Essa ação mostra a importância da integração entre os recursos do Governo Federal e os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural oferecidos pelo Governo do Estado. É uma construção coletiva que assegura tanto o fortalecimento da agricultura indígena quanto a melhoria da qualidade de vida das comunidades”, afirma.



A parceria envolve também a Seaf, responsável por operacionalizar os projetos. Para a coordenadora de Compras Institucionais da Secretaria-Executiva, Carlinda Rezende, o programa é estratégico por criar oportunidades sustentáveis.


“O PAA Indígena abre portas para que os povos indígenas ampliem suas produções, diversifiquem cultivos e conquistem novas formas de inserção no mercado. Esse trabalho garante não apenas segurança alimentar, mas também perspectivas de autonomia e desenvolvimento para as comunidades”.


Além do impacto direto na alimentação e renda, o programa tem promovido uma “escola de comercialização” para os indígenas, porque incentiva o investimento em novas culturas e abre caminhos para participação em outros programas, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).


Com diversidade na produção — mais de 38 alimentos entre frutas, legumes, hortaliças e produtos processados — o PAA Indígena confirma seu papel como ferramenta de inclusão produtiva e de valorização das práticas agrícolas tradicionais.


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