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Rede Asbraer visita propriedade de mirtilo, em Sobradinho (DF)
Encontro técnico faz parte da programação da 42ª AGE da Asbraer
18/08/2025 | Assessoria de Comunicação - Asbraer | Ana Karoliny Barros
Comitiva da Rede Asbraer em visita à Feel Berry
Com representação de vários estados do país, a Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer) e a Emater-DF realizam a 42ª Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da associação, em Brasília.
Para conhecer um pouco do trabalho desenvolvido pela Emater no Distrito Federal, a comitiva da Rede Asbraer foi à Sobradinho para visitar a Feel Berry, uma propriedade que cultiva mirtilo de forma sustentável há cerca de dois anos. Atualmente, eles são os maiores produtores da região.
Cada bandeja é vendida por R$ 12 | Foto: Ana Karoliny Barros/Ascom Asbraer
A propriedade é administrada por Felipe Brandão, Pedro Henrique Rezende e João Gabriel Farah. Junto com a Emater-DF e a Universidade de Brasília, os três jovens testam e aplicam tecnologias para garantir a qualidade e a sustentabilidade dos frutos.
“A tecnologia da pesquisa de mirtilo ainda é muito insipiente. A Emater vem ajudando com isso, mas muita coisa depende de experimentar. Existem muitas formas de plantar. É feito de um jeito no exterior, mas a gente tem que adaptar à realidade do Centro-Oeste, que tem um clima mais seco”, relata Pedro.
Felipe explica também que hoje são utilizados sacos para mudas fabricados por artesãos na Bahia a partir de materiais reciclados, promovendo a reciclagem de resíduos e otimizando o consumo de energia. Também há mudas com substratos de fibra de coco e casca de arroz.
Testes realizados com sacos laminados, baldes e sacos de rafia para melhorar a irrigação e produtividade das plantas | Foto: Ana Karoliny Barros/Ascom Asbraer
Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, o DF tem focado em frutas vermelhas e vem trabalhando prioritariamente com o mirtilo, que já conta com 18 produtores, e com o açaí, alcançando 27 produtores.
“A ideia é produzir mirtilo para o mercado que já existe e abrir portas no mercado internacional”, afirma Duval. A gerente regional da Emater, Clarissa Campos, complementa: “a gente tem buscado atender e apoiar na agregação de valor, na parte da agroindústria e no processamento da fruta".
Segundo Clarissa, a maior praga do cultivo do mirtilo são os pássaros, por isso é importante que o plantio seja telado | Foto: Ana Karoliny Barros/Ascom Asbraer
De acordo com Felipe, cada planta pode produzir até 6 kg. Hoje, custa cerca de R$ 33 para produzir um quilo de mirtilo. A expectativa é reduzir para R$ 18.