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Rede Asbraer se destaca como o alicerce que atua junto aos Povos Indígenas


A Rede Asbraer ressalta sua importância ao colaborar com as comunidades indígenas brasileiras, oferecendo políticas públicas e assistência técnica especializada.


09/08/2025 | Assessoria de Comunicação - Asbraer | Wenderson Lopes com supervisão de Juliana Silva


Foto - Reprodução WEB


Com a maior população indígena da América Latina, o Brasil enfrenta desafios significativos como o desmatamento ilegal e a carência de políticas públicas eficazes que protejam essas comunidades. Diante desse cenário, a Rede Asbraer assume um papel crucial na linha de frente, dedicando-se à preservação dos povos indígenas e à valorização de seus saberes ancestrais.


A Rede Asbraer atua em todas as regiões do Brasil, ela é responsável por garantir que alimentos sejam produzidos de forma que respeitem o meio ambiente e que sejam de alta qualidade. Na agricultura familiar, todo alimento produzido é importante e toda assistência é bem vinda. 


Dado a isso, quando se fala de atender comunidades indígenas, essa assistência não poderia ser tratada de forma diferente, o atendimento em comunidades indígenas é de extrema importância, pois ela atua juntamente com cada etnia e trabalha de forma que os saberes ancestrais sejam respeitados e que as políticas públicas cheguem até elas de forma eficaz. A sabedoria ancestral perdura e o avanço continua.


Rondônia é destaque na produção de café


Em Rondônia, a comunidade indígena Suruí, localizada na região de Cacoal, tem se destacado notavelmente na produção de café, alcançando reconhecimento e até mesmo prêmios no setor.


A Emater-RO desempenha um papel crucial, colaborando diretamente com essa comunidade ao introduzir técnicas sustentáveis para o manejo da terra e o cultivo das plantações. O objetivo é preservar as tradições de produção e os costumes ancestrais, ao mesmo tempo em que se incorporam novas tecnologias para otimizar o manejo das lavouras. Esse método não só aumenta a eficiência da produção, mas também garante que todo o processo, do plantio à colheita, seja realizado na floresta de forma sustentável e respeitosa.


Reprodução Emater-RO


“Se a lavoura precisa de água, nós procuramos indicar uma tecnologia mais racional, como gotejamento ou aspersão, que utiliza menos água, mas é eficiente. Então, a gente está sempre buscando orientar de forma contínua, a fim de sempre obter bons resultados”, explica o engenheiro agrônomo da Emater-RO, Fausto Lima


Também há produção no Amazonas 


No coração da Floresta Amazônica, o Programa de Aquisição de Alimentos Indígenas (PAA) facilitou a comercialização de mais de 5 milhões de toneladas de alimentos por agricultores indígenas assistidos pelo Idam. Graças ao apoio da ater pública no estado, 12 agricultores familiares da etnia Maku Nadeb em Japurá e 4 agricultores das etnias Apurinã e Miranha em Manaquiri conseguiram comercializar suas produções sem dificuldades. O Idam forneceu suporte no manejo da colheita e na logística.


As produções comercializadas incluíram bananas pacovan, banana maçã, farinha de mandioca, farinha de tapioca, goma e pupunha, entre outros. Todos os alimentos foram destinados a escolas indígenas e comunidades em situação de vulnerabilidade social.


O gerente do Idam, Ricardo Sobreira, afirmou: “Estamos dando continuidade às nossas entregas pelo PAA, apoiando nossos agricultores indígenas em todos os aspectos da produção rural.”


Reprodução Idam-AM


O Idam se destaca pela assistência técnica especializada aos povos indígenas, além da emissão do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF).


Emater Pará ajuda no aumento da safra


No Pará, a Emater oferece suporte técnico a 552 famílias indígenas, abrangendo diversas atividades como mandiocultura (produção de farinha), extrativismo, pesca artesanal, olericultura e agricultura de subsistência.


Além da assistência técnica, a instituição também realiza a emissão e entrega de Cadastros de Agricultores Familiares (CAFs), demonstrando seu compromisso com os agricultores familiares. Somente no primeiro trimestre de 2022, a Emater realizou mais de 100 atendimentos, além de capacitações e emissão de documentos, incluindo o Pronaf, visando a inclusão no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).


Raimundo Delival Batista, técnico agropecuário da Emater em Jacareacanga, relata o impacto de seu trabalho na etnia Munduruku. Após visitar uma das aldeias, ele e outros técnicos aprimoraram a produção de farinha em 100%, aumentando significativamente a renda do povo Munduruku.


Reprodução Emater-PA



O engenheiro agrônomo Thiago Leão ressalta o papel da Emater junto aos povos indígenas, afirmando: “A Emater trabalha com os povos indígenas e faz a diferença nessas comunidades, atuando em parceria com a Funai (Fundação Nacional do Índio) e prefeituras municipais, buscando levar uma boa prestação de serviço a este público, sempre respeitando a autonomia desses povos, e a maneira como eles se organizam”.



O Maranhão também atua com exemplo 


A AGERP, nossa associada no Maranhão, está desenvolvendo um projeto de capacitação para agricultores familiares da Aldeia El Betel. O objetivo é fortalecer a segurança alimentar, a sustentabilidade ambiental e a autonomia econômica da aldeia. Essa iniciativa não só beneficia diretamente a comunidade, mas também demonstra à sociedade o impacto positivo de ações como essa, que geram mais alimentos e renda para todos.


Reprodução AGERP-MA


A Rede Asbraer, que engloba 31 instituições estatais de Ater e Pesquisa Agropecuária, oferece assistência e orientações às comunidades indígenas em todo o país. O foco é impulsionar a produção de forma ecológica e eficiente, sempre respeitando os costumes e tradições de cada etnia. Assim, a Ater Pública e a Pesquisa Agropecuária cumprem seu papel de auxiliar com respeito em prol da saúde do planeta e dos povos originários.


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