Emater participa de Encontro sobre assentamentos da reforma agrária no Pará

Evento é preparatório para a Cop-30​

17/06/2025 | Assessoria de Comunicação - Emater/PA - Por Aline Miranda

Foto - Reprodução Emater-PA

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De segunda (16) até esta sexta-feira (20), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) está contribuindo com os debates sobre desenvolvimento sustentável nos assentamentos federais de reforma agrária localizados em território paraense, dentro da programação do II Encontro Nacional do Programa de Formação em Assistência Técnica e Extensão Rural para Assentamentos de Reforma Agrária (Profor-Ext). 

Com o tema “Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) como Estratégias de Adaptação às Mudanças Climáticas: um Debate Necessário para Assentamentos de Reforma Agrária na COP-30 [ 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas]”, o  evento é promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no campus Belém da Universidade Federal do Pará (UFPA). No Pará, o Profor tem à frente a UFPA e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

Na fala de abertura da solenidade, a coordenadora de operações da Emater, engenheira ambiental Camila Salim, especialista a em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável na Amazônia e mestra em Ciências Ambientais, destacou a diretriz de Agroecologia e compromisso com as comunidades tradicionais e povos originários da ater pública realizada pelo Governo da Pará, por meio da Emater: “Reafirmamos que o atendimento aos assentados da reforma agrária e também aos povos das florestas, das águas, os quilombolas, os indígenas, a integração de políticas públicas é antes de tudo uma construção coletiva. O Profor-Ex Ater é fruto da escuta atenta das realidades. Como Emater, estamos aqui para dialogar, aprimorar práticas e fortalecer parcerias”, declarou.

De acordo com dados da Coordenadoria de Planejamento (Cplan) da Emater, o Órgão atende a cerca de 500 assentamentos federais em todo o estado, com emissão de cadastros nacionais da agricultura familiar (cafs) e apoio pontual às cadeias produtivas, entre outras ações.