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Comunidade do Canto do Ferreira Avança na Organização Produtiva com ATER Empreendimento da AGERP
A ação integra o Programa ATER Empreendimento, e contou com a participação de diversas organizações parceiras e membros da associação comunitária
15/05/2025 | Assessoria de Comunicação - Agerp
Foto - Reprodução Agerp
A Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (AGERP) realizou nesta semana, na comunidade Canto do Ferreira, em Chapadinha, uma importante reunião com foco na continuidade do apoio à gestão do empreendimento local. A ação integra o Programa ATER Empreendimento, e contou com a participação de diversas organizações parceiras e membros da associação comunitária.
O encontro reuniu representantes da associação de mulheres quebradeiras de coco, que atuam na indústria do babaçu, produzindo derivados como biscoitos e óleo de babaçu. O grupo tem se destacado não apenas pela produção, mas também pela presença constante em feiras, promovendo os produtos da comunidade.
“A associação já vinha recebendo apoio da AGERP na área de gestão, e agora estamos avançando para o desenvolvimento do empreendimento em si. É um momento importante de transição e fortalecimento”, destacou Josenildo Cardoso, da equipe da AGERP Sede.
O evento também teve a presença de representantes da AGERP Regional de Chapadinha, entre eles Edilânia e Afra Silênio, além de Natália, da equipe da sede. Diversos parceiros se uniram à ação, incluindo SEBRAE, GIZ, IPAM e AGERP. “É um verdadeiro pool de organizações comprometidas com o fortalecimento da comunidade”, afirmou Afra Silênio.
Durante a programação, foi realizada uma apresentação sobre o Programa de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPMBio), conduzida por um representante da SEMA e do movimento das quebradeiras de coco. O programa, gerenciado pela CONAB, garante um valor complementar de R$ 2,50 por quilo de amêndoa de babaçu comercializada, com limite de até R$ 2.500,00 por família por ano.
“O PGPMBio é uma política pública que valoriza diretamente o trabalho das quebradeiras, garantindo renda e dignidade a essas mulheres”, pontuou o representante da SEMA durante a apresentação, que teve participação ativa de várias comunidades locais.
Para Natália, da AGERP, o momento foi também de aprendizado e troca: “Tivemos debates muito produtivos, e o envolvimento das comunidades mostra como essas ações têm impacto real no cotidiano das famílias. O nosso papel, por meio da AGERP e do ATER Empreendimento, é justamente garantir esse apoio técnico e de gestão.”
A comunidade Canto do Ferreira possui uma área dedicada à indústria do babassu, o que fortalece ainda mais o potencial produtivo e organizativo da associação. Segundo Edilânia, o evento reflete a essência do trabalho da AGERP na região: “É sobre caminhar junto, construir soluções com os próprios agricultores e agricultoras, ouvindo e valorizando suas experiências.”