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A laranja volta ao Rio (RJ) para escrever uma nova história
Prestígio da laranja de Tanguá vem sendo conquistado ao longo dos anos
03/04/2024 | Assessoria de Comunicação - Ascom Pesagro/Rio
Foto: Ascom Pesagro-Rio
As laranjas produzidas na região de Tanguá têm ganhado destaque no cenário econômico rural do Rio de Janeiro. A fruta cultivada na região, que abrange os municípios de Araruama, Itaboraí, Rio Bonito e Tanguá, chama a atenção no mercado pela sua doçura incomparável e baixa acidez. Essas características são resultado de uma série de fatores naturais (qualidade de solo e clima) e humanos (capacitação e organização da mão de obra).
O prestígio da laranja de Tanguá vem sendo conquistado ao longo dos anos. Em 2017, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já mostravam que os três maiores produtores do estado eram Tanguá (6.379 toneladas), Araruama (5.845 toneladas) e Rio Bonito (4.643 toneladas).
O crescimento do cultivo da fruta na região fez com que a Associação de Citricultores e Produtores Rurais de Tanguá (ACIPTA) protocolasse o pedido de registro da Indicação Geográfica (IG) das Laranjas da Região de Tanguá no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), na categoria Denominação de Origem.
Com o selo do IG, as laranjas de Tanguá ganham a garantia de suas características únicas. Quem mais ganha com isso é o cliente final, que vai poder levar para casa uma fruta excelente para o consumo de mesa.
No passado, o Rio já teve fama de grande produtor de laranjas. A citricultura estadual era localizada na Baixada Fluminense, tendo como destino o mercado externo. No entanto, depois da Segunda Guerra, a atividade entrou em declínio. Hoje, podemos nos orgulhar de dizer que a laranja voltou ao Rio.
Mais doce e sustentável, a fruta promete escrever uma nova história.
O produtor associado à ACIPTA pode retirar seu selo de IG pelo site laranjasregiaodetangua.com.br